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sábado, 7 de agosto de 2010

Resumo de Bali






È, eu tentei manter o Blog atualizado, mas além de não ter a boa vontade da Julia de liberar o laptop, confesso que o tempo foi curto e eu não conseguia parar para escrever.
Então um pequeno resumo
Eu já tinha dito que uma gatinha “apareceu” nas nossas vidas
Fui parar no secretário do governador de Bali e no Ministério da Agricultura
Nada funcionou
Bali agora tem uma lei (burra na minha opinião), mas não da para esperar alguma coisa muito diferente por lá, que nenhum gato, cachorro ou macaco podem sair da ilha, já que eles “dizem” que tem um surto de raiva
Dizem por que em uma revista saiu publicado que vários cães haviam sido sacrificados e que os testes para raiva em gato e cachorros tinham dado negativo
Faltava testar os macacos, mas quem quer trazer macaco?
A gata foi vacinada e vermifugada estava super saudável, mas...
Foram vários dias em função da gata, Tete incansável vivia imprimindo leis, ligando para o cônsul, tentamos...
A gatinha ficou em ótimas mãos, tenho fotos dela diariamente e leva vida de princesa
Eu e Marcus continuamos sem nos falar sinceramente espero continuar assim
E Bali...
Bali sempre vai ser especial, cada lugar e cada coisa que vivi e senti por lá
Em algum texto mais antigo escrevi sobre uma ilha (o paraíso) que fui com as meninas e dos sufocos que passamos .
Voltei à ilha, Gili Air algumas coisas mudaram por lá, não muitas fui descobrindo aos poucos
Para variar chegamos sem reserva, horas rodando a ilha, tudo bem que ela não é tão grande assim, mas com sol na cabeça e eu me negando a andar na charrete puxada por uns pobres de uns pangarés (acabei depois de muito rodar andando na charrete,pura falta de escolha)
Lotado, era o que ouvíamos o tempo todo
Será que tanta gente assim tinha tido a mesma idéia genial?
Tinham
As pousadas que tinham lugar, não tinham dois quartos ou cama extra
Era um inferno, Julia já repetia que nem papagaia que podíamos dormir na praia, impressionante com criança entra no clima, eu não entrei, não nesse rs
Finalmente achamos um lugar e as noticias eram boas, aparentemente boas.
Um bangalô com dois quartos, água quente (pois é salobra porem quente), ar condicionado e até frigobar
Era um milagre, não acreditava que era a mesma ilha onde tive que tomar por uma semana banho frio com a tal água salobra e que os bangalôs pareciam à casa dos três porquinhos
Ótimo vamos para lá já
Só tem um problema, um dos quartos não tem parede
Como assim um quarto sem parede?
Simples, quatro pilastras um muro que batia no meu joelho e uma “cama” com mosquiteiro em volta, ai a pessoa dorme literalmente ao ar livre
Nem morta que eu ia deixar minha filha dormir assim, exposta
Colchão para o segundo quarto (o que tinha parede) e acampamento
Eu estava tão contente que ia ter água quente que reclamei pouco (não teria reclamado nada se soubesse o que me esperava no dia seguinte rs)
Não me conformava com as gringas, a maior parte francesas, que deixavam as crianças dormindo lá fora só com o mosquiteiro, essa galera é bem “diferente” mesmo
Dia seguinte um sol que não tinha visto em Bali ainda, céu azul e eu estava tão mais tão feliz por estão outra vez em um lugar que fui tão feliz e como não podia deixar de ser, fomos mergulhas para ver os peixes coloridos
Mãos dadas debaixo d gua e voltei no tempo, no silêncio do que parece um universo paralelo com tantas cores diferentes
Ainda bem que aproveitei, mal sabia eu que a alegria ia durar pouco
O cara da recepção tinha dito que esse bangalô só estaria liberado por uma noite, mas que ele tinha um igualzinho só que sem ar condicionado. Como não dou a mínima para ar e tinha morrido de frio na noite anterior não me preocupei
Devia ter me preocupado!
Só resolvemos fazer nossa “mudança” no fim do dia, tarde de mais para reclamar e mais ainda para tentar achar outra coisa
La estávamos nós outra vez com paredes de palha até ai tudo bem, já tinha passado por isso e sobrevivido, mas...
Tinha o banheiro, ou melhor, não tinha o banheiro
Dei um ataque quando ví um vaso plantado no meio de uma coisa que me recuso a chamar de banheiro, sem descarga um balde gigante ao lado com água e uma caneca, não tinha pia não tinha nada e a água era fria.
Salobra e fria.
O pior era não ter escolha ou era isso ou era isso, fiquei com isso rs
Dia seguinte nova troca de bangalô, dessa vez uma coisa entre o primeiro e o segundo, ainda sem parede, mas tinha banheiro isso já era uma alegria rssr
Claro que algumas pessoas podem estar lendo isso e achando uma roubada, mas acreditem tudo vale à pena cada banho frio, parede de palha ou mesmo a falta de paredes é compensada pela natureza preservada, pelo por do sol, pelos mergulhos nas águas mais transparentes que já vi, com os peixes coloridos e claro pelas mãos dadas no fundo do mar.
Na volta para Bali coração partido e a promessa de voltar mais rápido dessa vez.
Em Bali só mais uma noite, últimas compras e já comecei a sentir o choro engasgado na garganta
Não suporto a dor da despedida e o sentimento de que não estou voltando inteira
No aeroporto cheguei a ir ao balcão para trocar minha passagem, pensei por alguns minutos e a responsabilidade falou mais alto, tinha que trazer a Ju, pagar minhas contas e fazer as coisas como as pessoas normais fazem
Que inferno vida de gente normal rs
Não preciso escrever que foram horas chorando dentro de cada vôo, não dormi nada e cheguei no Brasil com um único pensamento, o de voltar muito mais rápido dessa vez

Ps Foi à segunda vez que fiz uma promessa quando saí de Bali, dessa vez vou cumprir o que prometi.

5 comentários:

  1. Não vou iniciar comentários. Comentar o que? O gato, ou os banheiros? Eu não, tenho mais o que fazer. Acho melhor vc comprar uma barraca e acampar na praia da Barra, mais conforto, mais barato e um por do sol igualzinho o dai. Ana, presta atenção filhota, eu sei que é dificil para vc entender, eu sei que Bali é longe, mas pode acreditar em mim, o sol que vc vê lá, é o mesmo que vc vê aqui, sério, só existe um apenas. Agora, pq vc n conta a verdade? Chorou com saudade de Bali ou de algum balinense genérico? Tb n entendi essa briga com seu amigo, logo vc que n arranja confusão com ninguém, super passiva. Acho que vc devia estar irritada com a voz...jura que não?

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  2. O Sol, a agua do mar,os peixinhos, os incensos, o sorriso do povo, tudooooo faz diferença!!
    Até a improvisação ajuda a crescer..como pessoa, e ensina a valorizar os chamados "confortos" da vida.
    Na sua volta..eu vou junto!!
    E..se bobear fico por lá. Isso aqui é um estresse.. rsrrsrsrsrsrsr

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  3. Constança, Constança........juizo mocinha. Não se empolgue. Vc é Tontom, mas ela é tantam, bem diferente. Escute a voz da experiência, sem fazer alusão a idade claro, aliás nem permito....
    Beijocas para as duas....

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  4. Acompanhei tua viagem pelo blog...
    a despedida :( sei bem o que eh isso...
    hahaha qnd vc comentou sobre um "gatinho" pensei que fosse um gatinho HUMANO fikei super curiosa dias depois vi as fotos do tal "gatinho" e entendi do que se tratava rsrsrs...um beijo enorme querida (por certo estou aki do otro lado do oceano e adooooro teu blog,realmente me faz mto bem :D ) :** Carol Barile

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  5. Ana
    Estou lendo seu livro nesse momento e as vezes fico com muita raiva de você e outra com muita pena do tempo que você perdeu da sua vida tentando se livrar da sua doença,a cada capitulo que você se interna em uma clinica fico pensando sera que dessa vez vai dar certo,ai novas recaídas te vejo hoje com um pavor dos seus passos lute muito você esta tão bem continuei assim para cuidar sempre das suas meninas bom ate onde li o livro você esta com duas meninas.
    Parabéns pra vocês tez

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